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Foi um momento bonito, sublinhando que os escritores não morrem, pois a sua obra perpetua-os.
Nesta festa contámos com o contributo do Professor José Vaz (um profundo admirador e conhecedor de Miguel Torga) que nos falou acerca do homem, revelando episódios curiosos e sublinhando a grande humanidade do autor. José Fanha leu-nos diversos poemas do poeta, sendo um dos momentos mais curiosos aquele em que recitou o poema "Limoeiro", no qual "namora" de forma divertida com uma árvore que avistava do seu consultório. A Fanni (Fernanda Frazão), uma "voluntária das palavras" que conhecemos recentemente, divertiu-nos com a bela leitura que fez do conto "Nero". A professora Jacqueline Duarte destacou algumas passagens dos "Diários" que Torga redigiu ao longo de 50 anos, nomeadamente uma em que se refere ao Convento de Mafra.
A finalizar, José Fanha leu o poema "Requiem", no qual o autor se despede dos seus leitores. Todavia, para não incutirmos um tom demasiado triste ao momento, terminámos lembrando que, afinal, tínhamos estado em festa colectiva (com um público à altura da ocasião). Como escreveu Miguel Torga, "Ninguém é feliz sozinho, nem mesmo na eternidade."
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