Desta vez vou aproveitar o jogo das damas para contar uma parábola e prestar uma singela homenagem ao nosso cantinho dos jogos, sempre tão utilizado, mas injustamente esquecido. Ora então vejam lá se os jogos não nos ensinam a arte de viver!
«Num dos dias de Hanukah, o rabi Nahum, filho do rabino de Rizhin, entrou na sinagoga e encontrou os seus alunos a jogar às damas, como era costume naquele tempo. Quando viram o rabino, envergonharam-se e pararam de jogar. Mas o rabi Nahum sorriu e pediu-lhes que prosseguissem: “Sabem que as regras do jogo de damas são muito parecidas às regras da vida? Pois reparem: a primeira é que não se podem fazer duas jogadas ao mesmo tempo. A segunda regra diz que apenas se pode andar para a frente, e nunca para trás. E, por fim, quando se chega à última casa, alcança-se o dom de poder finalmente andar em qualquer direcção.”»
(História pedida emprestada à Rua da Judiaria).
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