A nova versão do Microsoft Office já anda por aí há algum tempo, mas... valerá a pena?
A suite de programas Microsoft Office é um software comprovadamente útil. Já não passamos sem o Word para escrever os textos, o Excel para dar uma ajudinha nas contas, e o Powerpoint para remixar texto e imagem com som e animações para criar apresentações que andam próximas do multimédia. Tornou-se essencial ao trabalho de professores e alunos, mas é um software caro: custa a partir de 131€, na licença de estudante. A solução habitual consiste em descobrir uma versão pirateware, recorrendo à cópia ilegal. É uma solução eticamente condenável, que pode trazer dissabores.
De qualquer forma, para quê pagar? Existem formas de ter, no nosso computador, acesso legal e gratuito a softwares de edição de texto, folhas de cálculo e apresentações. Uma delas é a instalação do Open Office, uma suite completa, semelhante ao Microsoft Office, mas de código-fonte aberto, desenvolvida por programadores voluntários. As primeiras versões do Open Office não impressionavam, mas as mais recentes são potentes alternativas ao software caro da microsoft. Para além de se assemelhar ao Word, Powerpoint e Excel, o Open Office abre todos os ficheiros produzidos por estes programas (e mais alguns). E custa.... 0€.
Podem fazer o download aqui da versão portuguesa aqui: pt: OpenOffice.org, para Linux, Windows e MacOS.
Mas ainda podemos ir mais longe. E que tal trabalhar num programa como o word, sem ter de o instalar? E que tal se em vez de se ter de ter os ficheiros essenciais armazenados numa pen, se pudesse trabalhar com eles em qualquer computador (e até telemóvel)? É possível: basta uma ligação à internet, um browser (o programa que utilizamos para navegar na net) e criar uma conta numa das muitas aplicações online.
As aplicações online são sites que se utilizam como programas. Fazem quase tudo o que os programas tradicionais fazem, e libertam o utilizador do computador pessoal - pode-se trabalhar em qualquer computador, desde que esteja ligado à net. Ainda permitem uma pequena maravilha: imaginem que tinham de fazer um trabalho com um ou mais colegas. Agora imaginem que todos podiam estar, cada um no seu computador, a trabalhar no mesmo documento, ao mesmo tempo. Em vez de perder tempo a discutir quem é que tem que passar o texto para o computador, todos podem estar a trabalhar num mesmo documento. Fazem maravilhas com trabalho colaborativo.
As aplicações online são o futuro do uso do computador. Surgem cada vez mais sites que permitem fazer de tudo, utilizando um só programa - o browser do computador. Para além disso, dão uma belíssima sensação de puro futurismo.
O Zoho é um verdadeiro office na internet. Tem de tudo, desde processador de texto a folha de cálculo, e ainda permite coisinhas engraçadas como wikis para páginas de grupos e criação de aplicações para os que gostam de programar. Trabalha-se no Zoho tal como se trabalha no Office, com a vantagem de todo o nosso trablho ser guardado na internet... acabam-se as pens e aquela sensação irritante de "em que pasta é que guardei o meu trabalho?"... e só custa o trabalho de criar uma conta no site.
O Google Docs não é tão completo como o Zoho, mas permite o essencial: processamento de texto, folhas de cálculo e apresentações. Tem o defeito de só gostar dos browsers Internet Explorer e Firefox (quem usa o Opera vê-se grego para usar o docs). O Google Docs vem de graça com uma conta de email no Gmail.
Será que vale mesmo a pena pagar pelo Office, ou recorrer à solução errada que é piratear o programa? Existem alternativas. E não custa nada, literalmente, experimentar.
1 comentário:
Com esta crise que não nos larga, tudo o que é de graça é bem-vindo, nem que sejam rebuçados de vinagre. obrigado pelas dicas.
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