terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Modern Times



Os realizadores desta pequena maravilha afirmam que o fizeram sem dinheiro, apenas com tempo e paixão. O resultado está à vista: uma curta muito interessante, com uma excelente utilização de CGI onde não se nota a diferença entre a imagem real e a imagem digital. É também uma ponte entre os primórdios do cinema, entre a imagem pura onde a expressão do actor era essencial dos tempos dos filmes mudos, e a corrente hiperrealidade proporcionada pelo digital. A ficção científica e a paixão pelo cinema juntam-se neste pequeno filme em que a lua, como sempre na história da imaginação, surge como a tela de projecção dos nossos sonhos.

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