O 6.º F preparou ilustrações baseadas em interpretações de provérbios. Os trabalhos estavam tão bonitos que pedimos para expor alguns no CR e promovemos um concurso para que os alunos tentassem adivinhar a que provérbios se referiam. Venceu a Madalena Lopes, do 6.º B.
Pelo meio o 6.º F veio ao CR com a professora Sara Inácio e fizemos uma oficina de escrita.
Brincámos com os provérbios, inspirados pelo livro Provérbios repenteados, de Teresa Martinho Marques.
Publicamos hoje algumas dessas brincadeiras resultantes do ateliê
"Provérbios penteados, repenteados e disparatados!"
Mais vale um milhão na mão do que dois no FMI.
Luís e Samuel, 6.º F
Água pura em pedra dura tanto bate até que cura?
Para grandes carteiras grandes malas.
Quem boa cama faz nela se deita.
E se eu não fizer bem a cama, não me deito?
Por melhor que faça a cama, há sempre um defeito.
E se eu tiver sono, não posso aproveitar?
Ao fim e ao cabo vou querer-me deitar.
E se eu me atrasar?
Irei ter de me despachar?
A cama não irei fazer
Porque para a escola tenho de correr.
Beatriz e Marta, 6.º F
A cavalo dado não se olha o dente.
E se um dente podre tiver?
E se com dores de dentes viver que posso fazer?
Terei ainda de o sustentar?
As consultas terei de pagar.
E se um livro receber?
Às páginas não poderei olhar?
Como o vou ler?
Na estante terei de o arrumar!
E agora um desafio para a escritora Teresa Martinho Marques. Será que quer despentear algum destes provérbios...?:)
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