quinta-feira, 1 de maio de 2008

Quinta-Feira da Espiga.


Ascensão do Senhor (Quinta-Feira da Espiga); São José, Operário (Dia do Trabalhador).

Como já referiu o meu colega Artur, nós por cá (Concelho de Mafra) este ano tivemos azar; já não bastam os feriados ao fim-de-semana, este ano o nosso feriado municipal tinha logo de calhar no dia do feriado nacional. Como se isso não fosse suficiente, este ano é ainda bissexto...
A Igreja Católica reserva a liturgia do dia de hoje para a celebração de S. José, na sua condição de operário, "associando-se" assim a todos os que trabalham para angariarem o próprio sustento e o das suas famílias.
A Igreja Anglicana celebra hoje a Ascensão do Senhor, precisamente quarenta dias depois da Páscoa ( o tempo que Jesus esteve com os Apóstolos depois da Ressurreição). Na Igreja Católica esta festa passa para o Domingo seguinte.
Quando leio as palavras que foram dirigidas aos homens da Galileia que olhavam para o céu («Homens da Galileia porque estais assim a olhar para o céu?» Act 1, 11) lembro-me muitas vezes do bom papa João XXIII, que "apontava o céu e mostrava a terra; que semeava na alma dos próprios laicos o trigo da santidade". É isso mesmo, não basta olhar para o céu; é preciso ir ao encontro dos outros, dar no mundo razões da nossa esperança, sabendo que Ele estará sempre connosco. Para que ninguém olhe para nós e diga que acreditamos sem fé.
Nota: este post pretende apenas dar a conhecer alguns aspectos, talvez, menos conhecidos sobre este dia e apresenta uma reflexão pessoal que não vincula de forma nenhuma este blogue a qualquer tipo de confissão religiosa-como é óbvio; peço desculpa a quem se sentir incomodado ou achar que este não é o local certo para este tipo de conteúdo).
Imagem do sítio AcrossTheBible (Dinamarca).

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