quarta-feira, 30 de abril de 2008

NOVIDADES!

Gostarias de ler alguns dos autores clássicos portugueses, como Eça de Queirós, Gil Vicente, Almeida Garrett, Fernando Pessoa... ?
Desde ontem está disponível no Centro de Recursos, nos destaques, a "Colecção de Clássicos da Literatura Portuguesa contados às crianças".
Agarra a oportunidade de teres um primeiro contacto com alguns dos autores mais conceituados do nosso país!

terça-feira, 29 de abril de 2008

Meme: 5 livros mais um


Uma vez que têm vergonha de admitir que gostam de banda desenhada (com a honrosa excepção da Inês e do intrépido prof. Artur) desta vez vou-lhes lançar um desafio "mais sério".

Devem, então, referir cinco autores ou livros da vossa preferência e um que mereça apodrecer na estante. Começo então por dar o exemplo:

1. A Bíblia - pelas razões óbvias.
2. Miguel Torga - pela densidade e consistência.
3. Onésimo Teotónio de Almeida - pelo humor e escrita criativa.
4. Teilhard de Chardin - pelo voluntarismo e pela procura do "Cristo cósmico".
5. Hergé - pela aventura.

Um que mereça apodrecer na estante? Pode ser o Dan Brown, cujo "Código" li do princípio ao fim e que ao virar de cada página me fazia exclamar "Valha-me Deus, não havia necessidade...!"

Passo agora a bola para os meus colegas do blogue e para todos os que queiram expressar os seus gostos literários. Vale!

Mills



Those...

sábado, 26 de abril de 2008

E se, de repente, lhe oferecessem flores?



Ainda a propósito do Dia Mundial do Livro (23 de Abril) queremos desvendar um mistério. Na quarta-feira cerca de 30 meninas e senhoras saíram da nossa escola com uma gerbera vermelha na mão. Porquê? A resposta vem aí...






Lenda de S. Jorge (versão divulgada na Catalunha)
Há muitos anos, um terrível Dragão aterrorizava os habitantes de uma aldeia da Catalunha, chamada Montblanc. O dragão causava estragos entre a população e devorava os animais da aldeia, até que um dia os comeu todos.Então, para acalmar a ira do dragão, os habitantes decidiram que cada dia sacrificariam uma pessoa, escolhida ao acaso e a ofereciam ao dragão como prova de boa vontade. Até que um dia a pessoa que foi escolhida para ser sacrificada foi a filha do Rei. Quando estava quase a ser engolida pelo dragão, apareceu um valente cavaleiro que enfrentou a maldita besta. Era São Jorge. Cravou uma lança no dragão e o sangue derramado originou um roseiral de rosas vermelhas.Desde então é costume na Catalunha oferecer uma rosa à pessoa que se se ama.São Jorge – San Jordi, patrono da Catalunha, converteu–se no símbolo do território Catalão.


Dia Mundial do Livro (tradição catalã)
O dia de S. Jorge, patrono da Catalunha, é um dia em que se celebra uma das tradições catalãs mais fortes e enraizadas, coincidente com o dia 23 de Abril – Dia Mundial do Livro.
As pessoas que têm um laço de amor, amizade ou, simplesmente, se querem oferecem um livro e uma rosa como demonstração desse amor, amizade. Geralmente os homens oferecem a rosa e as mulheres oferecem o livro. Neste dia, a cidade de Barcelona enche-se de rosas e bancadas de livros, onde também se podem encontrar famosos autores a darem autógrafos.A rosa mais vendida neste dia é a rosa vermelha.

Fonte: http://mariateresapereira.blogspot.com/2007_04_26_archive.html
O Centro de Recursos Poeta José Fanha quis, então, associar-se a esta tradição, embora a tenha transformado um pouco. Foi com todo o prazer que oferecemos, no Dia Mundial do Livro, às cerca de 30 primeiras meninas ou mulheres que adquiriram um livro na nossa Feira (para as próprias ou talvez para oferecer a alguém de quem gostem em especial…) uma gerbera.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Álbuns Favoritos: Jazz a desafinar...



Confesso, caro professor Vaz, que apesar de boas recordações d'O Segredo do Licorne, livro que me levou a desenhar galeões durante alguns meses, os álbuns de Hergé não estão entre os meus mais favoritos albuns de BD, mas confesso igualmente a minha admiração pela mestria da ligne claire saída do lápis do criador do jornalista e da cadelinha Milou.

Eleger o álbum favorito de BD não é tarefa fácil. Tantos autores, capazes de mesclar a mestria na palavra com a mestria do grafismo... qual escolher? Alan Moore e o magistral V for Vendetta? Ben Katchor e o seu genial Julius Knipl? Impossível decidir entre Adrian Tomine, David Mazzuchelli ou Dave McKean. Poderia citar o clássico Hugo Pratt, criador de Corto Maltese, aventureiro de bom coração e destino sempre nas mãos, ou o surreal Moebius, tão à vontade em garagens herméticas com no faroeste.



E que tal seleccionar um autor, o portugês José Carlos Fernandes? Criou A Pior Banda do Mundo, composta pelo contrabaixo de Ignacio Kagel, fiscal municipal de isqueiros nas horas de trabalho; pelo saxofone de Sebastian Zorn, um dedicado serrilhador de selos; pela bateria de Anatole Kopek, criptógrafo de segunda classe e pelo arranhar do piano de Idálio Alzheimer, verificador meteorológico. Quando se diz que a pior banda do mundo é a pior banda do mundo, temos perfeita razão. Esta tem sido consistentemente expulsa de todos os bares onde tocou, logo aos primeiros acordes.É possível que tenham acertado nalgumas notas, algures... mas se o fizeram, talvez seja mais uma história esquecida nas prateleiras empoeiradas da cave da alfaitaria onde há décadas tentam ensaiar alguma peça musical que saia correcta desde a primeira à última nota.



Os ensaios da pior banda do mundo são o detonador de um universo fantástico, uma realidade surreal centrada numa cidade sem nome povoada por homens e mulheres obcecados por sonhos irreais, esperanças desajustadas e projectos económicos inúteis. O imaginário surreal de Jorge Luis Borges influencia o mundo elaborado por José Carlos Fernandes, onde se movem serrilhadores de selos, donos de parques de perversões e projeccionistas em cinemas que passam sem parar o mesmo filme há mais de duas décadas, entre outras personagens surreais e estranhamente obsessivas.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Feira do Livro chega ao fim!



Terminou hoje a Feira do Livro. A actividade foi organizada em parceria com o Departamento de Línguas e, ao longo dos três dias, passaram pelo espaço todas as turmas da escola.

Aos que nos auxiliaram na preparação e no decorrer da actividade, o nosso obrigado.

Para o ano há mais!

P.S. Segunda-feira reabrimos o Centro de Recursos com os seus serviços habituais...

Um livro ao lanche


Decorreu hoje, pelo quinto ano consecutivo, a nossa já tradicional paragem para a leitura. Entre as 10h30 e as 11h toda a comunidade escolar assinalou o Dia Mundial do Livro, interrompendo as suas actividades para ler. Cada um trouxe o seu livro e pairou um silêncio que convidou a uma pausa, mas, desta vez, para um livro!


"Cada um que lê reúne-se a uma imensidade pensante, em repouso, quem lê está em estado de levitação, pertence a uma imagem pairante."

Maria Filomena Molder


Este é o meu álbum preferido do Tintim



Aliás, eu gosto mesmo de todos, mas a ter de escolher é este que ganha!

Qual é o vosso?

(Se não gostarem do Tintim - ! - podem escolher outra BD.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Palavras que voam... IV Estafeta de Contos


Pelo quarto ano, decorreu mais uma Estafeta de Contos na nossa escola. O testemunho (na foto) começou a circular às 8h40m, no 5.º A, sendo o "conto de partida" da responsabilidade da professora Manuela Matoso.
Ao longo do dia todas as turmas tiveram a oportunidade de participar nesta actividade, ouvindo histórias relatadas pelos contadores seleccionados por cada uma das turmas e que iam transportando a "caixa mágica"!
Cerca das 16h15 o 9.º D encerrou a Estafeta, no Conselho Executivo, mas logo o testemunho foi levado, pela Professora Maria João Silvestre, à Escola Básica do 1.º ciclo da Venda do Pinheiro, onde a aguardava um grupo de alunos. A Estafeta prossegue, agora, por diversas escolas do nosso Agrupamento. E digam-me lá agora que as palavras não voam...!

Do You Know Who I Am?

Depois do "Bookcrossing", o "Examcrossing"
(não tentem fazer isto na vossa escola!)


segunda-feira, 21 de abril de 2008

Bookcrossing: "Faz do mundo inteiro uma Biblioteca"


Este é o lema de um movimento internacional, mas já com uma "morada virtual" em Portugal (encontrem-na em baixo), que pretende colocar os "livros à solta"... Curiosos?
Também os cerca de 30 alunos do 9.º ano que tiveram oportunidade de assistir hoje à palestra dinamizada pela Dra. Leonor Barros (docente na Escola Secundária José Saramago), bookcrosser desde 2003.
Com um entusiasmo contagiante, a comunicadora mostrou-nos que a Internet pode ser um meio de libertar livros e fazê-los circular entre pessoas que nem sequer se conhecem.
A sessão contou, além da apresentação do movimento, com o esclarecimento de dúvidas colocadas por uma audiência atenta e , no final, a professora ofereceu-nos um livro, propondo-nos que façamos um bookring.
Voltaremos a este assunto brevemente, mas, para melhor entenderem a dinâmica deste movimento aconselhamo-vos a consulta do site de apoio em português e que visionem uma reportagem (Youtube) da RTP, que contou com a participação da nossa oradora.
Obrigada, Leonor, por nos "teres prendido" a atenção, mostrando, em vésperas do 25 de Abril, que também há livros que precisam de liberdade!


http://www.bookcrossing-portugal.com/

http://www.youtube.com/watch?v=JkZIn2lIVhw

Feira do Livro arrancou


É verdade, começou hoje a nossa Feira do Livro!


Ao longo do dia fomos visitados por inúmeros alunos, professores, funcionários, sendo que algumas dessas visitas se efecturam em tempo de aula.


Relembramos que todos os livros, em português e em língua estrangeira (francês, inglês e espanhol) têm um desconto de 10% sobre o preço de venda e que a Feira decorrerá até às 14h30 de quarta-feira. Apareçam!

Aqui



Instruções de uso: se o vosso telemóvel for compatível, descarreguem o leitor de códigos QR aqui: Kaiwa Reader. Instalem no vosso telemóvel. Depois, arranquem a aplicação e apontem a câmara para conseguir ler o texto que está escondido na imagem.

Veio daqui.

domingo, 20 de abril de 2008

Vem aí a Feira do Livro!

É já amanhã que tem início a Feira do Livro!
No nosso caso, "a tradição ainda é o que era" e assim, uma vez mais, a Feira decorre na semana em que se assinala o Dia Mundial do Livro (23 de Abril).
Durante todo o horário lectivo podem visitar, até quarta-feira, no espaço do Centro de Recursos, a Feira, com preços convidativos, uma vez que todos os livros terão um desconto de 10% sobre o preço de venda!
A Feira apresenta um programa de dinamização, do qual destacamos:
  • um concurso de dedicatórias, aberto a toda a comunidade, por cada livro adquirido será entregue um cupão de participação ;
  • uma Farmácia de Livros, preparada pelo 9.º A, em exposição no sector de informática;
  • na segunda-feira,pelas 13h50, decorrerá uma palestra na sala 8, orientada pela Dra. Leonor Barros destinada aos alunos do 9.º ano, acerca do Bookcrossing;
  • na terça, ao longo do dia, tem lugar a Estafeta de Contos;
  • na data em que se assinala o Dia Mundial do Livro (23 de Abril, quarta-feira), faremos a nossa paragem para a leitura (10h30m-11h), com Um Livro ao Lanche;
  • ainda neste dia haverá uma surpresa para todas as meninas ou mulheres que adquiram um livro. O quê e porquê? Ah, ah, o segredo fica na posse dos Deuses...

Já sabem, "Em 2008 só lê quem é afoito!"

Aguardamos a visita dos aventureiros.

HOJE É DOMINGO, portanto...

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Software a custo zero

A nova versão do Microsoft Office já anda por aí há algum tempo, mas... valerá a pena?

A suite de programas Microsoft Office é um software comprovadamente útil. Já não passamos sem o Word para escrever os textos, o Excel para dar uma ajudinha nas contas, e o Powerpoint para remixar texto e imagem com som e animações para criar apresentações que andam próximas do multimédia. Tornou-se essencial ao trabalho de professores e alunos, mas é um software caro: custa a partir de 131€, na licença de estudante. A solução habitual consiste em descobrir uma versão pirateware, recorrendo à cópia ilegal. É uma solução eticamente condenável, que pode trazer dissabores.



De qualquer forma, para quê pagar? Existem formas de ter, no nosso computador, acesso legal e gratuito a softwares de edição de texto, folhas de cálculo e apresentações. Uma delas é a instalação do Open Office, uma suite completa, semelhante ao Microsoft Office, mas de código-fonte aberto, desenvolvida por programadores voluntários. As primeiras versões do Open Office não impressionavam, mas as mais recentes são potentes alternativas ao software caro da microsoft. Para além de se assemelhar ao Word, Powerpoint e Excel, o Open Office abre todos os ficheiros produzidos por estes programas (e mais alguns). E custa.... 0€.

Podem fazer o download aqui da versão portuguesa aqui: pt: OpenOffice.org, para Linux, Windows e MacOS.

Mas ainda podemos ir mais longe. E que tal trabalhar num programa como o word, sem ter de o instalar? E que tal se em vez de se ter de ter os ficheiros essenciais armazenados numa pen, se pudesse trabalhar com eles em qualquer computador (e até telemóvel)? É possível: basta uma ligação à internet, um browser (o programa que utilizamos para navegar na net) e criar uma conta numa das muitas aplicações online.

As aplicações online são sites que se utilizam como programas. Fazem quase tudo o que os programas tradicionais fazem, e libertam o utilizador do computador pessoal - pode-se trabalhar em qualquer computador, desde que esteja ligado à net. Ainda permitem uma pequena maravilha: imaginem que tinham de fazer um trabalho com um ou mais colegas. Agora imaginem que todos podiam estar, cada um no seu computador, a trabalhar no mesmo documento, ao mesmo tempo. Em vez de perder tempo a discutir quem é que tem que passar o texto para o computador, todos podem estar a trabalhar num mesmo documento. Fazem maravilhas com trabalho colaborativo.

As aplicações online são o futuro do uso do computador. Surgem cada vez mais sites que permitem fazer de tudo, utilizando um só programa - o browser do computador. Para além disso, dão uma belíssima sensação de puro futurismo.



O Zoho é um verdadeiro office na internet. Tem de tudo, desde processador de texto a folha de cálculo, e ainda permite coisinhas engraçadas como wikis para páginas de grupos e criação de aplicações para os que gostam de programar. Trabalha-se no Zoho tal como se trabalha no Office, com a vantagem de todo o nosso trablho ser guardado na internet... acabam-se as pens e aquela sensação irritante de "em que pasta é que guardei o meu trabalho?"... e só custa o trabalho de criar uma conta no site.

O Google Docs não é tão completo como o Zoho, mas permite o essencial: processamento de texto, folhas de cálculo e apresentações. Tem o defeito de só gostar dos browsers Internet Explorer e Firefox (quem usa o Opera vê-se grego para usar o docs). O Google Docs vem de graça com uma conta de email no Gmail.

Será que vale mesmo a pena pagar pelo Office, ou recorrer à solução errada que é piratear o programa? Existem alternativas. E não custa nada, literalmente, experimentar.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Livros e Saúde


Aproximam-se a Feira e o Dia do Livro. Se leram apenas o título desta "posta" devem ter ficado a pensar que se trata apenas do discurso acerca de mais algum livro sobre "como ter uma alimentação correcta e saudável" ou "como emagrecer sem fazer exercício físico" ou ainda que "ler faz bem à saúde". Mas não, trata-se duma coisa mais prosaica. Certamente já tiveram o prazer de percorrer as estantes duma livraria ou duma biblioteca, só para ver os títulos ou as novidades; aliás às vezes acontece-me comprar um livro pelo título e capa sugestivos. É um risco , mas também uma aventura que, por vezes, nos traz boas surpresas. Então, ao percorrer as ditas estantes dou por mim ao fim de uns minutos com dores no pescoço e umas tonturas pouco saudáveis. Agora a minha questão é:
já que fizeram um Acordo Ortográfico (escusadamente, na minha opinião) não podiam fazer também uma lei que obrigasse as editoras a pôr os títulos dos livros, na lombada, todos escritos da mesma forma?
É que não dá jeito nenhum estarmos sempre a virar a cabeça para a esquerda ou para a direita conforme a direcção e orientação do nome do livro na lombada. Os torcicolos não são nada práticos quando precisamos de atravessar a rua.

Feira do Livro

Anotem já nas vossas agendas. Entre 21 e 23 de Abril (próxima semana) decorrerá no Centro de Recursos, durante o período lectivo, mais uma Feira do Livro. Todos os livros terão um desconto de 10% sobre o preço de Feira. Simultaneamente será levado a cabo um programa de dinamização. Consultem-no.
Aguardamos a vossa visita!

Maratona da Poesia - Relato

Para que serve a poesia?
Serve para haver poesia.
Para o homem ser um homem.”

Álvaro Magalhães, in O Brincador.


Apetece dizer que a poesia também serve para correr…pelas palavras, pelos livros, pelos olhares e lugares que nos levam de viagem ao coração.
Foi uma dessas corridas que aconteceu na EB 2,3 da Venda do Pinheiro.
Pela terceira vez consecutiva, o Centro de Recursos Poeta José Fanha organizou a Maratona da Poesia, no dia 9 de Abril de 2008.
Concorrentes alinhados, deu-se início à partida pelas 10h, com a Presidente do Conselho Executivo, a professora Conceição Gregório. Esta primeira atleta partilhou versos de Luísa Ducla Soares, Eugénio de Andrade e José Fanha, os primeiros nomes registados no “Mural dos Poetas” .
O testemunho da maratona, um ramo simbólico, feito com pedaços de vime e cobre, foi passando de mão em mão ao longo das quase quatro horas marcadas pela adrenalina, mas sobretudo pelo gosto de oferecer e receber palavras plenas de significado e emoções.
Participaram alunos, professores e funcionários da escola organizadora, bem como da EB 1 da Venda do Pinheiro, e da EB1 e JI da Póvoa da Galega.
Todos os atletas receberam o poema do qual se transcreveram os versos supracitados.
Poemas colectivos, poemas escritos pelos alunos, poemas consagrados, ou não, todos tiveram lugar nesta iniciativa que se quer ver repetida mais vezes. Com versos e suor. Vamos já começar o aquecimento?

Professora Maria João Silvestre

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Sir Charles Spencer Chaplin

Charlie Chaplin - 1889-1977

Sir Charles Spencer Chaplin

Maratona da Poesia - algumas fotos





Publicamos algumas fotos referentes à nossa Maratona. Este ano, o evento foi precedido, na segunda-feira (dia 07) pela plantação de uma oliveira, no espaço exterior da nossa escola, pelos alunos do Curso de Educação e Formação de Jardinagem, à qual foi atribuída o nome de Luís de Camões.

Em relação à Maratona, nas fotografias podem ver o "mural dos poetas", antes de aí estarem registados os nomes de todos os poetas recitados, alguns pormenores do espaço e o criativo testemunho, da autoria, tal como a decoração, da professora Sandra António.


Revista Ragazza

Informamos que a assinatura da revista Ragazza foi renovada. Podem consultá-la no sector da leitura informal.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Sol

Mas já aí está o sol para nos alegrar a vida e o fim-de-semana. E a propósito de sol, se quiserem saber a idade do nosso astro da vida podem consultar este Relógio do Sol.


Bom fim-de-semana!

P. S. Esperamos já ter de volta, no início da semana, a prof. Jacqueline. É que estamos a precisar de quem nos dê trabalho e orientação. E que tudo se resolva com muita saúde e a Graça de Deus.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Abril, águas mil

planetas
trabalhos de alunos do 6ºD e 6ºG, modelados em Bryce e montados em Sqirlzmorph.

Podemos imaginar como serão outros planetas, mas tudo o que sabemos nos diz que este planeta em que habitamos é o planeta que melhor é para nós. Pelo menos enquanto o ar for respirável, a terra arável ou verdejante de natureza selvagem, e a água límpida e cristalina.

A água é um recurso cada vez mais escasso, graças à poluição, às alterações climatéricas e ao consumo excessivo, que desperdiça um dos nossos mais preciosos recursos.

Ao visitares a exposição que está no àtrio da escola, lembra-te que está nas tuas mãos, está nas mãos de todos nós, lutar para que o Abril do futuro continue a ter àguas mil.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Maratona da Poesia - ano 4!

Maratona da Poesia
Agrupamento de Escolas da Venda do Pinheiro
09 de Abril de 2008


Para que serve a poesia
(...)
Para que serve a poesia?
Serve para haver poesia.
Para o homem ser um homem.
Para o gato ser um gato.
Para a flor ser uma flor.

Não fosse ela, a poesia,
e não nascia o Sol.
Tudo o que havia
era uma noite eterna,
escura e fria.
É por haver poesia,
que os dias são dias.
Isso eu sei.
E tu, sabias?

Álvaro Magalhães, O Brincador

Entre as 10 e as 14h, no Centro de Recursos Poeta José Fanha, a pista está aberta... para a poesia!
Os alunos do CEF de Jardinagem iniciaram ontem a festa, plantando uma oliveira baptizada com o nome de Luís de Camões. Deste modo assinalou-se a associação entre duas efemérides - Dia da Árvore e Dia da Poesia.

Mantendo a tradição, a nossa Presidente dará início à passagem do testemunho e contaremos com a participação, além de turmas da nossa escola, de meninos das E.B. 1 da Venda do Pinheiro e da Póvoa da Galega.
Partida, lagarta e toca a festejar a poesia. Divirtam-se!
_______

De gatos....

morph1
imagem criada por alunos do clube digital

Poderão os gatos metamorfosear-se em cães? Sim, com o SqirlzMorph, um software freeware que permite criar efeitos de morphing. Estes efeitos são aqueles que vês no cinema e na animação, quando um objecto, criatura, personagem ou paisagem se transforma noutro, aparentemente sem dificuldade. Experimenta. O software é fácil de usar, e permite-te criar metamorfoses das tuas imagens em poucos minutos.

Até já!

Depois de quatro postagens seguidas, nem o magistral Karajan vos mereceu um "comentáriozinho"? Pois! Vou dormir um bocadinho e volto já! Para a poesia!

segunda-feira, 7 de abril de 2008

William Wordsworth

William Wordsworth 1770–1850

"Daffodils" (1804)

I wandered lonely as a cloud
That floats on high o'er vales and hills,
When all at once I saw a crowd,
A host, of golden daffodils;
Beside the lake, beneath the trees,
Fluttering and dancing in the breeze.

Continuous as the stars that shine
And twinkle on the milky way,
They stretched in never-ending line
Along the margin of a bay:
Ten thousand saw I at a glance,
Tossing their heads in sprightly dance.

The waves beside them danced,
but they Out-did the sparkling leaves in glee;
A poet could not be but gay,
In such a jocund company!
I gazed—and gazed—but little thought
What wealth the show to me had brought:

For oft, when on my couch I lie
In vacant or in pensive mood,
They flash upon that inward eye
Which is the bliss of solitude;
And then my heart with pleasure fills,
And dances with the daffodils.



sábado, 5 de abril de 2008

Herbert von Karajan (1908-1989)

H. von Karajan: um tributo no Centenário do seu nascimento (Salzburgo - 5 de Abril de 1908).

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Martin Luther King: "I have a dream".

Sendo este um blogue de palavras e dedicado à palavra, deixo aqui o testemunho das obras e palavras de Luther King, assassinado há precisamente quarenta anos (4 de abril de 1968):

"Não nos deixaremos afundar no vale do desespero.
Digo-vos, meus amigos, mesmo que tenhamos de enfrentar
as dificuldades de hoje e de amanhã, que eu ainda tenho um sonho.
Um sonho que mergulha as suas raízes mais profundas no
sonho americano. Tenho o sonho de que esta nação acabará
por se erguer e viver o significado autêntico do seu credo
- termos por verdade evidente que todos os homens foram criados
para serem iguais. Tenho o sonho de que nas rubras colinas da
Geórgia os filhos dos antigos escravos e os filhos dos
antigos proprietários de escravos possam sentar-se
juntos à mesa da fraternidade. Tenho o sonho de que até o
Estado do Mississipi, um Estado asfixiado pelo calor da injustiça,
asfixiado pelo calor da opressão, se transformará num oásis
de liberdade e justiça. Tenho o sonho de que os meus quatro filhos pequenos vivam num
país em que não sejam julgados pela cor da pele mas pelo seu carácter."

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Bibliotecas escolares: uma história e três imagens.


Ao contrário do que possam pensar as Bibliotecas escolares têm uma história milenar (devem estar surpreendidos e a perguntar: então não foram as professoras Jacqueline e Maria João que as inventaram? Não! Não tanto por causa da história milenar, mas porque, injusta e inexplicavelmente, alguém lhes roubou a ideia – just kidding). Uma vez que o espaço e o tempo não são muitos vou apenas referir os factos mais relevantes. Ao que parece tudo começou, "oficialmente", com a Biblioteca escolar de Aristóteles que era assim uma espécie de génio do pensamento filosófico muito admirado e comentado que influenciou várias gerações na forma de pensar e agir; de certa forma foi, também, uma das figuras que marcou a história da escola (mais tarde, marcou a história da escola o imperador Carlos Magno que era um genial analfabeto). A Biblioteca escolar de Aristóteles foi considerada a mais importante antes da famosa Biblioteca de Alexandria. No Lyceum (Liceu) que fundou em Atenas este filósofo estabeleceu, pela primeira vez, uma estreita relação entre a escola e esse novo espaço intelectual que é a biblioteca.
Mais tarde Demétrio de Falero com o apoio de Ptolomeu apenas ampliou este plano e fundou o Museu e a magnífica e mítica Biblioteca de Alexandria. Foi tal a importância e o impacto desta biblioteca na memória dos homens e da História que 2300 anos depois foi fundada a Nova Biblioteca de Alexandria.
Depois, esta longa história continua com a civilização árabe e a constituição de numerosas bibliotecas, acessíveis tanto a professores como a alunos e onde podiam consultar e requisitar livros (não sei se na altura já se ganhavam milhas). Uma das mais importantes (Dar al-ilm) continha mais de 600 000 livros (6 500 de Matemática e Astronomia) e um globo terrestre de cobre construído por Ptolomeu. O Alcorão, considerado o livro mais importante, era arrumado nas prateleiras mais altas. Os restantes livros eram ordenados hierarquicamente, de acordo com a sua importância e conteúdo.
Regressados ao mundo cristão, na Alta Idade Média, as bibliotecas florescem nos mosteiros e conventos. Aí, é nos "misteriosos" scriptoria (já viram o filme “O Nome da Rosa”?) que são conservados, lidos, copiados, traduzidos e ricamente ilustrados os manuscritos. Estas bibliotecas desempenharam um papel notável na conservação da cultura antiga.
Depois do século X, outras bibliotecas cresceram paralelamente às dos mosteiros e conventos, nomeadamente nas escolas catedrais e, a partir do século XII, nas Universidades que começaram a surgir na Europa.
Às bibliotecas escolares atribuem-se, em geral, papéis centrais em domínios tão importantes como a aprendizagem da leitura, o desenvolvimento do prazer e do hábito da leitura, a capacidade de seleccionar e criticar a informação, o desenvolvimento de métodos de estudo e de investigação autónomos.
Porém, num mundo em que a produção de informação é acelerada e prolixa, a biblioteca escolar é cada vez mais chamada a desempenhar novos papéis.
Ela deixou de conter apenas livros para se tornar num espaço multimédia, onde os alunos acedem a meios audiovisuais, suportes informáticos, revistas e outros tipos de actividades culturais.
Assim, passa a ser um local privilegiado para o desenvolvimento de um conjunto de capacidades de actualização e manuseamento de informação que precisam de ser aprendidas pelos alunos. São as chamadas competências de informação, como o planeamento, a localização, selecção, recolha, organização e registo de informação e a comunicação e realização de relatórios e trabalhos. É cada vez mais, um espaço de aprendizagem do uso adequado da informação. Em suma, o principal objectivo da biblioteca escolar é, hoje, orientar os estudantes de modo a que estes aprendam a manusear a informação na sua vida futura.
Fonte: AA.VV., Apontamentos para uma brevíssima história da biblioteca escolar.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Ler

Caras amigas e caros amigos, se quiserem já podem consultar a Revista Ler na blogosfera.
Espreitem aqui.

Site do Mês de Abril








Deixo-vos aqui a sugestão do site do mês de Abril.


"Viajar" sem sair de casa é a proposta do site www.wondersoftheworld.tv/ . Aqui podemos ver filmes das mais variadas maravilhas do mundo, naturais ou artificiais.




Boa Viagem.




Fernando Lopes

terça-feira, 1 de abril de 2008

2 de Abril - Dia Internacional do Livro Infantil



Mensagem do Dia internacional do Livro Infantil
2 de Abril de 2008
(data do nascimento do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen)


Os livros iluminam, o conhecimento encanta
A busca de conhecimento por meio da leitura tem de tornar-se uma prioridade e
deveria ser incrementada logo na infância.
Desde muito cedo se incute nas crianças tailandesas o desejo de conhecimento
pela leitura, com base numa tradição e numa cultura sublimes.
Os pais são os primeiros professores das crianças e os monges tornam-se os
principais mentores da sua orientação e educação, intelectual e mental, tanto no que
respeita aos assuntos do mundo como no tocante aos valores espirituais.
Encontrei inspiração para a minha ilustração em ancestrais tradições do meu país.
Por um lado, a tradição de contar histórias às crianças, por outro, a de aprender pela
leitura de inscrições em folhas de palmeira e em tabuinhas que se destinam
exclusivamente a ser lidas.
As narrativas escritas em folhas de palmeira provêm da tradição budista. Contam
a vida de Buda e recontam histórias das jatakas (fábulas e parábolas), com a nobre
intenção de cultivar as mentes jovens e de lhes instilar fé, imaginação e um sentido
moral.

Chakrabhand Posayakrit
Tradução: José António Gomes



Chakrabhand Posayakrit nasceu em 1943, em Banguecoque. Formou-se em Pintura
pela Universidade de Silpakorn, em 1968, e ensinou na Faculdade de Artes Decorativas
da mesma universidade. Doutorou-se em Artes pela Universidade de Chulalongkorn,
em 1989, e, actualmente, dedica-se, por inteiro, à sua criação artística.
Além de uma importante obra no domínio da pintura e da ilustração, o artista dedicouse
recentemente à criação de marionetas e à pintura de cenas inspiradas na literatura
tailandesa. No poster que acompanha a sua mensagem, Posayakrit regista uma cena
tradicional da cultura tailandesa: diante da sua mesa de leitura, uma criança debruçase
sobre as inscrições de um livro de bambu, evocando assim o saber que emana de
antigas jatakas budistas, uma colecção de narrativas populares (contos, fábulas e
principalmente parábolas) cujo propósito é iluminar o caminho dos homens rumo à
sabedoria.


A Mensagem do Dia Internacional do Livro Infantil é uma iniciativa do IBBY
(International Board on Books for Young People), difundida em Portugal pela APPLIJ
(Associação Portuguesa para a Promoção do Livro Infantil e Juvenil),
Secção Portuguesa do IBBY.